quinta-feira, 30 de maio de 2013

Citação:





"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do
que vivemos tem sentido, e não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, 
silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia,
 desejo que sacia, amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. 
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa,
 verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."


CORA CoALINA.


"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."
( Paulo Freire )



                          Feriadão maravilhoso !


          Quero desejar  a todos um final de semana prolongado.! Vocês todos já sabem o quanto tenho carinho e  sou feliz em ser professora de vocês  . Bom agora vem a parte boa da semana. Deixarei aqui uma atividade para me levar na segunda dia ( 03    de junho).
       
      ALUNOS





Produção Escrita


Fazer em duplas:



Escolha uma tema que tenha sido marcante em sua vida.( como será em duplas vocês devem escolher dois temas.

   a) PÚBLICO -ALVO  - o blog

  b) Organizçaõ geral da escrita ver na apostila: PÁGINA 9 E 10.

  

  SIGAM AS ORIENTAÇÕES DA APOSTILA E BOM TRABALHO.!!!!



                                                                    Boa tarde a todos.


                                                                               UM GRANDE ABRAÇO.

quarta-feira, 29 de maio de 2013



Sebastião e Danilo


Sebastião era um sapo. Danilo era um grilo. Simples assim. Enquanto no resto do mundo os sapos comiam os grilos e os grilos fugiam dos sapos, os dois viviam muito bem, obrigado, e eram felizes. A verdade é que Sebastião e Danilo eram amigos com muitas coisas em comum. Os dois eram verdes. Os dois viviam saltando. Os dois adoravam plantas de folhas largas. Os dois viviam na beira da mesma lagoa. Os dois adoravam cantar à noite. Aliás, foi essa história de soltar a voz que fez os dois ficarem famosos. Em noite de lua clara, vinha a bicharada toda para ouvir a cantoria. A coruja lá no alto da árvore, os peixinhos dentro da lagoa. Os bois bem grandes e fortes, os mosquitinhos pequenininhos. A lesma bem devagar e os coelhinhos correndo, correndo. Só que o sucesso era tanto que logo começou a confusão. Teve uma noite em que as libélulas, apaixonadas pelo grilo, começaram a gritar: "Danilo! Danilo! Danilo!" Os jacarés, que eram fãs do sapo, fi caram com muita raiva daquilo e logo puxaram o coro: "Sebastião! Sebastião! Sebastião!" A coisa foi esquentando e logo os bichos estavam divididos. Meio a meio, um tanto de cada lado. De uma hora pra outra começou a briga. Era pena voando daqui, água espirrando dali, miados, mugidos, piados, latidos, rosnados, tudo numa bagunça tão grande que ninguém escutava mais a música. No meio daquilo tudo, Sebastião e Danilo saíram de mansinho e nunca mais voltaram àquela lagoa, para a tristeza da bicharada. Mas se você for com cuidado, sem fazer nenhum barulho, em um certo brejo não muito longe dali, vai ouvir bem baixinho, quase um sussurro, a música mais bonita daquela região. Sem público, nem confusão, os dois continuam juntos, amigos, uma dupla de verdade. Cantando sempre, só mesmo porque cantar é muito bom.



Um dia encontrei um cachorro abandonado numa rua alagada; o cachorro estava com fome.

Ele tinha apenas uma coleira com seu nome escrito.

Eu iria procurar pelo dono quantos dias fossem necessários para o dono achar o seu cachorro.

Tirei umas fotos, fiz alguns cartazes, coloquei meu telefone para o dono ser achado.

Passou-se um dia recebi uns telefonemas mas nenhum deles era o dono do cão.

No outro dia não recebi nenhum telefonema, mas no outro dia veio uma pessoa a minha casa procurar um cachorro, falei que o seu nome era Tobi, mas infelizmente não era.

Não demorou muito e veio outra pessoa, mas antes de eu começar a falar o Tobi pulou encima dele e os dois foram embora.

Fiquei triste mas logo me conformei e pensei como existe animais abandonados então pensei mais um pouco e resolvi ir procurar outros cachorros para o dono achar.

Autora: Bruna Pacheco.


Relato de experiência vivida


No dia 20 de julho, eu e minha amiga Helena fizemos uma festa de aniversário juntas, nessa festa convidamos nossas amigas da escola e alguns meninos da nossa sala.O primeiro a chegar foi o Paulo, logo a pós chegou as meninas elas vieram todas juntas com a Clara por volta de umas 3h10, o último menino a chegar foi o Diego e as últimas meninas a chegar foram a Maria Paula e a Miqueluzzi, na festa tinha cama elástica, brincamos de volêi, esconde-esconde e policia e ladrão. Logo depois do parabéns nós comemos bolo,salgadinho, docinho, cachorro quente e algumas balas. Perto de acabar a festa as meninas dançaram.No final nós ficamos todos na cama elàstica conversando, alguns esperavam seus pais chegar. Depois de arrumar todo o salão, fiquei pensando eu e minha amiga que tantos preparativos como "anteninha", "marabu", gravata, lápis e óculos para uma tarde só.Helena e eu abrimos os presente e adoramos todos.
Postado por Coordenadora: Bethânia Medeiros Geremias às Marcadores:

terça-feira, 28 de maio de 2013

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: -Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu: -Meu amigo, nos temos uma vaquinha que nos da vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nos produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
-Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.
O jovem arregalou os olhos, espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.
Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajuda-los.
Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sitio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava ha uns quatro anos e o caseiro respondeu: -Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): -Como o senhor melhorou este sitio e está muito bem de vida?
E o senhor entusiasmado, respondeu: -Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Dai em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades, que nem sabíamos que tínhamos. Assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.
IMPORTANTE! Curta e Compartilhe.

Artigos Relacionados:

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Foto do senhor Ariosto






Queridos alunos aqui está o texto que nós estamos estudando com as questões.




LEMBRANÇAS DO SR. ARIOSTO



Nasci na Avenida Paulista, em 1.900, numa travessa chamada Antônio Carlos, dia 20 de setembro. Meus pais vieram pra cá como imigrantes, deixaram sua família na Europa. Da hospedaria de imigrantes, eles já eram tratados para uma fazenda no estado de São Paulo e para lá meu pai foi.
Naquela época não tinha maquinaria, meu pai trabalhava na enxada. Meu pai era de Módena, minha mãe de Capri e ficaram muito tempo na roça. Depois a família veio morar na Avenida Paulista; agora tudo está mudado, já não entendo nada dessas ruas.
Meu pai era mestre da caligrafia, pintava quadros a aquarela e fazia retratos a bico-de-pena que é uma arte difícil. Ele gostava muito de ler, por isso escolheu esses nomes para nós: Amleto,Telésforo,Ariosto...penso que ele tirou da literatura.Aqui no Asilo não tem ninguém como esse nome de Ariosto, sou o único.
A Avenida paulista era bonita, calçamentos de paralelepípedos, palacetes. As outras ruas eram calçadas, cobertas de árvores, de mata. De noite, os “lampioneiros” vinham acender os lampiões e de madrugada voltavam para apagar. Minha rua tinha poucas casas, uma aqui outra a quinhentos metros. Naquela época faziam casas bem grandes, a nossa tinha quintal com pé de laranja, mexerica, ameixa e abacate. Minha mãe gostava muito de flores e plantava rosas, margaridas, violetas. Todo dia de manhã cedo ia regar as flores com seu regadorzinho. Eu ia atrás dela.
A mãe levantava cedinho e acendia o fogão a lenha, depois vinha acordar a gente: “-Vamos meus filhos, vamos tomar café!”. Mamãe era muito boazinha. Ela servia tigelas grandes, punha pão, jogava leite e o café e fazia papinha. Bosi, Eclea. Memória e Sociedade: lembranças de velhos.
São Paulo. Cia.das letras, 1997.6.ed
O texto e você...

1. Explicar por que o título é Lembranças do Senhor Ariosto.



2. Esse texto foi extraído de um livro cujo título é Memória e Sociedade: lembranças de velhos. São lembranças de pessoas que viveram por muito tempo na cidade de São Paulo. Releia o primeiro parágrafo.
a. Em que ano nasceu o Sr. Ariosto?

b. Qual a razão dele ter recebido o nome Ariosto?Justifique de acordo com o texto:
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Veja: Imigrante-pessoa que muda para viver em um país estranho. Os pais de Ariosto eram imigrantes.
c. De que cidades da Itália. Os pais de Ariosto vieram?Qual a razão deles terem vindo ao Brasil?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

d. Quando os imigrantes chegavam de outros países ao Brasil , eles ficavam em hospedarias .Da Hospedaria, , dos imigrantes, para onde foi à família de Ariosto? Em que foram trabalhar nos primeiros tempos?




e. Após esse período eles mudaram para a Avenida Paulista. Que trabalhos o pai de Ariosto fazia para poder sobreviver, já que estavam na cidade agora?


_______________________________________________________________________________________
f. Em sua opinião, os primeiros anos dos imigrantes eram fáceis ou difíceis. Explique.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________




QUERIDOS ALUNOS,SEJAM TODOS BEM VINDOS AO MEU BLOG

                              

                                                 


                                                           


Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.
Conheça a vida e a obra do autor em "Biografias".